Naufragio no mar dos Açores.

Em Março de 1842, um navio americano carregado de ferro da Suecia com destino a Boston naufragou a 80 milhas a oeste do faial, salvando-se toda a tripulação. 

Pinhal de Óbidos - Bom Sucesso - Foz do Arelho.

Era uma vez uma floresta encantada, com duendes, fadas, unicórnios, arvores falantes...resumindo uma panóplia de seres fantásticos residentes em todas as florestas místicas que costumam existir em todos os outros lados menos perto de nós.

Mas para mim esta floresta existia, nos meus tempos de criança, no verão, os meus avós levavam-me a uma. Nela idealizei brincadeiras mil com todos os personagens que uma criança tem direito. Como qualquer pai, fiz o mesmo pelo meu filho, levei-o a visitar este local, onde as brincadeiras passaram pelo mesmo tema, cavaleiros e seres encantados. Infelizmente já não o poder fazer com os meus netos, pois esta bela floresta sofreu o destino de muitos locais onde a natureza tem o seu esplendor... a destruição. Presumo que a decisão tenha sido com base no dito progresso, quero dizer...poder económico...lucro...dinheiro.

Esta foi a prenda que o município de Óbidos me deu este Natal. Não foi a Vila Natal pois essa desaparece como a grande maioria da fraternidade humana existente neste quadra. Não entendo como conseguiram acabar com um dos mais belos pinhais que já visitei. Este pinhal era diferente dos outros, pois era composto por montes e vales, criando uma atmosfera encantada, onde a caruma se acumulava e proporcionava horas de lazer.

Esta é a minha opinião pessoal sobre o ocorrido, mesmo que presumindo que o local fosse propriedade particular deveriam os homens que comandam o concelho prever a sua continuidade. Obrigado Pai Natal da Vila Natal de Óbidos, que continues a fazer sonhar as crianças...ou não!!!

Vapor "Rhadamantho" em Peniche.

(Vapor Inglês da mesma época)

Vapor que se refugiou junto a Peniche.

"No dia 24 de Março de 1842, ancorou na costa do sul d´este promontório, defronte da Cidadella o Rhadamantho, barco de vapor de S.M. Britannica, commandante Thomas Laen, vindo de Corfú para Londres, tendo aportado a Lisboa para a tomar carvão de pedra; e seguiu a sua viagem às 08.00 horas da manhã do dia 26, logo que foi a menos a furiosa nortia que o obrigou a procurar aquelle remanso a estação segurissima. Na tarde do dia 25 vieram a terra alguns officiaes e entre elles um comsua senhora, natural de Corfú; e procurando o Vice-Consul Britannico pediram-lhe o obsequio de os acompanhar a várias compras que queriam fazer. O Vice Consul os recebeu e tratou obsequiamente."

Imaginemos o vislumbre deste dia, com a embarcação no horizonte...

Sinistro Marítimo do "Guadiana" no Cabo Raso.

(registo fotográfico em ilustração da época)

Em 1917 o contra-torpedeiro "Guadiana" navegava debaixo de um serrado nevoeiro, após acompanhar o navio "Pero D´Alenquer" ao norte de França. Quando cruzava o Cabo Raso encalhou nas suas proximidades.

Foram iniciados de imediato os trabalhos, com a remoção de todo o peso que possuia, nomeadamente bagagens, instrumentos de bordo, etc., tendo os vapores "Berrio" e "Cabo da Roca" iniciado o seu reboque aquando da maré cheia, com sucesso. O "Guadiana" desencalhou, tendo o seu casco dois rombos, um na prôa e outro a meia-nau.

Enguias e o Meixão.

Voltando às enguias em Peniche, após pesquisa de um documento do Séc. XIX sobre a captura de pescado, este refere o seguinte:

"Entre esses peixes a enguia é o que abunda e propaga mais; é susceptivel de acondicionamento, com que se pode levar a remotos paízes, conservando-se perfeitamente. Logo que se pescam cortam-se em pedaços, e depois de preparadas, e mettidas em barris com vinagre e sal, exportam-se com o nome de enguia marinada. Adquirem um gosto tão agradável que na maior parte dos estados europeus fazem dellas grande consumo. As enguias estão em proporção com os outros peixes como 8 para 4."

Segundo esta descrição as enguias eram o peixe mais usual da nossa costa, o que infelizmente já não acontece. Um dos grandes factores para o desaparecimento delas é sem dúvida a captura dos seus juvenis (meixão), que actualmente se encontra proibida. Saliento ainda que caso algum indivíduo seja encontrado na faina do meixão em águas sobre jurisdição marítima é alvo de uma coima. Nas restantes águas é um crime. Não se percebe esta dualidade de critérios.

Quem se lembra desta sinal.

Já apostamos no turismo à muitos anos...

Naufragio da embarcação "TIMAR" no Baleal.

Mais um naufrágio na nossa costa, desta vez o "TIMAR" que segundo os tripulantes, se encontrava na faina do aparelho. Todos os anos por esta altura, a necessidade dos pescadores por melhores fainas, os faz chegar demasiado à terra, arriscando muito na zona da rebentação. Segundo foi comentado na imprensa escrita, a embarcação não se encontrava a cerca de 600 metros da costa, mas sim entre os 50 e os 100 metros da linha de água. Felizmente tudo correu bem, com a ajuda de populares, pois nem os meios da autoridade marítima conseguiriam chegar ao local do sinistro.

A primeira foto mostra o salvamento do tripulante que não conseguiu sair da ondulação pelos próprios meios. A segunda, o estado da embarcação, não pelo naufrágio em si, mas pela força da rebentação contra os rochedos.

Marinha Mercante Portuguesa em 1852

Marinha Mercante de Portugal em 1852

Galeras - 17

Barcas - 46

Brigues - 77

Brigues-escunas - 7

Patachos - 84

Hiates - 170

Polacas - 1

Chalupas - 3

Cahiques - 101

Rascas - 86

Barcos - 119

Bateiras - 7

Vapores - 3

A praça de Peniche possuia 4 navios com um total de 90 toneladas.

Nesta estatisticas não se compreendiam as embarcações de vela e vapor, empregadas no comercio de pequena cabotagem nem embarcações de pesca.

Meixão em Peniche - Crime Ambiental

Poucos têm conhecimento que Peniche é todos os anos alvo de um dos maiores crimes ambientais que se praticam em território nacional. Chamam-lhe "Meixão", mas também é conhecido por enguia-de-vidro, mas não passam de juvenis das nossas enguias de rio ou lagoa.

O rio de S. Domingos em Peniche, todos os anos é alvo deste acto predatório que mata a criação das poucas enguias que Portugal ainda tem. Estes "criminosos" andam atrás do lucro fácil, pois cada quilograma desta especie é avaliado em mais de 400 euros nos mercados espanhois e japoneses. As enguias abandonam os rios e lagoas e deslocam-se por mar alto (mar dos Sargaços) onde desovam e morrem. A sua prole então dirige-se para a costa europeia para subir os rios onde cresce e engorda para fazer o mesmo que os seus progenitores. Mas estes predadores impedem a sua subida ao matar aos milhares para proveito próprio. Devido a este acto todos temos conhecimento que enguias "nem vê-las" pois quase deixaram de existir.

Apesar da Polícia Marítima exercer uma forte pressão sobre este acto proibido, todos temos que colaborar, assim caso vislumbre, principalmente no período nocturno, indivíduos com uma especie de camaroeiros na foz do rio ou mesmo nas suas margens, não deixe de contactar a autoridade marítima (918 498 039).

Mergulho no Sec. XIX

Ilustração de um mergulhador de 1843, também chamado de buzio.

Naufragio do brigue "Ginulo" em Aveiro

(brigue sem correspondência com o texto)

Em 1842 devido a intenso nevoeiro, naufragou numa praia a sul de Aveiro, o brigue espanhol "Ginulo", perecendo metade da tripulação e toda a carga que possuiam a bordo.

Surf em Peniche (1982)

Um dos primeiros registo do surf em peniche, corria o ano de 1982. O que era rarissimo agora tornou-se usual.

O Rei em Peniche (continuação)

No dia 22 de Fevereiro de 1832, o Rei D. Miguel I encontrava-se em Peniche, dia este do seu aniversário. Devido a este facto foram grandes os festejos e ao pôr do sol foram embadeiradas todas as fortalezas e deram-se salvas na Cidadella, Forte das Cabanas, Senhora da Luz e Nossa Senhora da Consolação. Às 11.30 horas foi realizado um desfile com a inumeros destacamentos e batalhões finalizando com mais salvas dos respectivos fortes. Cerca das 07.00 horas no grande salão do Quartel do Governo juntaram-se todas as autoridades locais, oficiais militares e as boas familias de Peniche, totalizando mais de 300 pessoas, finalizando com um chá, discurso às grandes qualidades do rei e entoação do hino realista. Após o hino realizou-se o Baile até altas horas da noite.

Presidio de Peniche em 1822

Em publicação de Setembro de 1922 sobre os os trabalhos dos setenciados militares nos presidios existentes em Portugal, existe esta referência a Peniche:

"Entrou de novo 1; existem 23, dos quais: 1 é ocupado de pedreiro e 8 de serventes, na obra do Baluarte de S. Vicente, 2 em juizes, 1 em rancheiro, 1 em escripturação, 5 na conducção de água, e 2 na policia, tudo do presidio: 2 no serviço do hospital, e 1 incapaz de trabalhar.

Baleal - Seculo XIX

Representação do Baleal em publicação do seculo XIX. Nesta peça sobre o baleal, alguns anos anterior a Raul Brandão, aparece a seguinte frase: "..., e pela excelente praia, que, sem exageração, será a melhor do nosso reino,.." P. e C. de Sequeira.

Naufrágio em Peniche

Esta foto corresponde a um naufrágio ocorrido em Peniche. Infelizmente não tenho dados suficientes para poder afirmar o nome da embarcação e ano do sinistro. Caso alguém tenha informações não deixem de me contactar.

Condicionalismos da Caça Submarina

A legislação portuguesa prevê diversos condicionalismos na prática desta actividade. Para além da necessidade de licenciamento (emitivel no multibanco), o praticante tem diversos requisitos que deve cumprir, entre outros:

. Só pode ser exercida em apneia (equipamentos de respiração autonomos e semi-autonomos são proibidos);

. A arma de caça não pode ter força propulsora devida poder detonante resultante de substância quimica ou a gás artificialmente comprimido;

. Não pode ser exercida do pôr ao nascer do sol;

. Carregar, transportar carregadas ou em condições de disparo imediato armas de pesca fora de água;

. Possuir um equipamento de sinalização de forma redonda ou cilindrica, de cor vermelha, laranja ou amarela com um volume de cerca de 8 l., e munida da bandeira Alfa do Codigo Internacional de Sinais ou em alternativa uma prancha ou similar com 70 cm de comprimento, 40 de largura e 5 de espessura, com mastro de bandeira nunca inferior a 40 cm, com a bandeira supra-referida;

. Apenas pode ser utilizada a arma de caça (proibido pucheiro);

. Em caso de embarcação não podem haver armas e equipamentos autonomos ou semi-autonomos a bordo;

. A sinalização nunca poderá estar a mais de 30 metros do praticante.

. Proibida a utilização de iscos e engodos;

. Cada praticante deverá guardar entre si cerca de 20 metros.

Naufragio da Galera Justo Despique - Porto

(Imagem sem correspondência com o texto)

Em 28 de Agosto de 1821 inicia-se uma tempestade, a galera "Justo Despique" encontra-se fora da barra do Porto. Com chuvas e ventos inicia-se um furacão fazendo naufragar o navio comandado por José Francisco Bellona, que como era hábito ligava esta cidade ao Brasil (Bahia). Este furacão viria a provocar a morte à maioria da tripulação e passageiros, salvando-se apenas 8 a 10 pessoas numa catraia que tinha ido a bordo levar o piloto. Desta embarcação morreram um remador e o guarda da saúde João Baptista Ferreira.

Ingleses e Franceses em Peniche

Em 31 de Agosto de 1808 descrevia um diário espanhol o que se havia passado em Peniche: Os portugueses e ingleses tinham saido da Figueira da Foz e chegaram a Peniche com onze dias de navegação tendo atacado a guarnição francesa que se tinha fortificado em Peniche. Após uma batalha com bombas incendárias contra os 40 franceses que estavam em Peniche foram feitos trinta prisioneiros e ferido ou morto os restantes.

Naufrágio em Óbidos - Embarcação Francesa

No dia 25 de Outubro de 2011 ocorreu um naufrágio junto à Praia do Rei Cortiço em Óbidos. A embarcação de nome "Dorothee" de nacionalidade francesa levava a bordo apenas um tripulante francês, o qual não sofreu qualquer dano físico. Felizmente o mar não reclamou mais um...

Saliento ainda, a grande descrição da Polícia Marítima que realizou todas as operações sem qualquer protagonismo, não fazendo da situação um grande arraial de notícias. Pena que todas as entidades públicas estejam muitas vezes mais preocupadas em aparecer, do que em realizar o seu trabalho.

Primeiro Campeonato de Surf - 2011

Ao contrário do Rip Curl Pro Search este campeonato de surf não teve uma máquina de marketing, nem instalações, nem os prémios chorudos atribuidos aos lugares cimeiros, mas teve uma coisa: Amizade e Divertimento. São iniciativas como esta que fazem progredir o surf na nossa cidade e que juntam no mesmo local "locals" de Peniche e não só. Parabéns aos organizadores.

São Pedro de Alcântara - Salvados

D. Manuel Deogracias Nifo publica no seculo XVIII a relação de mercadorias que entram em Espanha com proveniência das Americas. Uma das relações é respeitante ao São Pedro de Alcântara afundado em Peniche em 02 de Fevereiro de 1786.

Caravelas Espanholas em Peniche em 1606

Em publicação antiga, saia a seguinte descrição de 1606 sobre as viagens marítimas espanholas.

"Por este tempo, muito eram perseguidas pelos ingleses e holandeses as frotas espanholas que vinham da América, eram frquentes os encontros e renhidos choques com os navios armados desta província. Entre outros é notável a do navio de Juan de Amezqueta (1606), que batendo contra 23 velas da frota holandesa que não conseguiu fazê-la render, pudendo, embora dilacerada chegar ao porto de Peniche, Portugal"

Negaça em Peniche (Malhada)

A legislação da pesca lúdica prevê a modalidade da negaça (malhada). Devido à utilização de instrumentos é necessário possuir licença de pesca lúdica.

Nesta modalidade para além da negaça, é permitido utilizar faca de mariscar, camaroeiro e pá ou enxada de cabo curto. Embora seja usual em Peniche a utilização de um pucheiro (gancho) este não é permitido, o que constitui infracção punível com coima. O gancho apenas é permitido a bordo de embarcações no âmbito de competições desportivas, como instrumento de apoio para elevação de exemplares de grande porte para bordo. Na negaça também pode ser utilizada uma bolsa (xalavar) ou balde tendo apenas como objectivo o transporte do pescado.

O grande problema deste tipo de actividade é a captura de exemplares juvenis na maioria dos casos.

Interdição da apanha e comercialização de mexilhão.

Encontra-se proibida a apanha e comercizalização de mexilhão na zona compreendida entre Santa Cruz e norte da Lagoa de Óbidos. Os mexilhões apresentam biotoxinas DSP, que podem provocar efeitos deíarreicos.

A contravenção encontra-se prevista na lei sendo punido com coima quem seja detectado a praticar a apanha.

Tartarugas em Peniche (1877)

Em 1877, um catalogo de avistamentos de repteis e anfíbios faz referência ao aparecimento em 1828, de uma tartaruga em Peniche, a qual foi colocada num museo em Lisboa.

Capitanias dos Portos

Após analise deste documento, verifica-se que Peniche nesta data não possuia capitania, embora exista a referência a um Delegado em Peniche. Em todo o orçamento esta é apenas a única referência, em conjunto com os delegados da Ericeira, Sesimbra e Sines.

Nesta data, na região centro existiam as Capitanias de Lisboa, S. Martinho do Porto, Setubal e Cascais, encontrando-se a referência da existência de Cabos-de-Mar apenas em Lisboa, S. Martinho e Setubal.

Pesca Lúdica na Berlenga - Locais Autorizados

A pesca lúdica nas Berlengas encontra-se prevista na legislação nacional. Existem determinados aspectos a considerar no que concerne a esta actividade de lazer. Primeiro que tudo é proibido pescar nas pequenas ilhas e rochedos deste arquipélago. Apenas na Berlenga Grande é permitido pescar e como o mapa acima indica existem apenas 5 locais, os quais têm caminhos pré-estabelecidos para aceder a eles.

Como se encontra descrito na legislação, o não cumprimento destas regras são uma infracção punível com coima.

Além deste aspecto, importa referir que para pernoitar na ilha à pesca têm de possuir local (tenda, quarto, habitação) para ficar, mesmo que não o utilize.

Traje do Pescador de Peniche (1892)

Ilustracção de jornal inglês de 1892, mostrando o traje do pescador de Peniche naquela época.

Freguesias do Reino de Portugal em 1853

Peniche aparece em publicação de 1853, sobre as freguesias do Reino de Portugal, sendo de destacar a informação sobre os produtos provenientes da nossa terra, nomeadamente: Carvão, batatas, milho, vinho, sal, peixe salgado e aguardente.

Treinador de Futebol Online

http://www.sokker.org/

O melhor manager online, para quem gosta de gestão de futebol.

A visualização do jogo é superior em todos os termos, deixando para trás todos os manager online que se baseiam apenas em texto.

O engraçado deste jogo é que a maior comunidade existente em Portugal é da nossa cidade. Basta ver os muitos nomes de equipas aqui criadas para se aperceber dos penicheiros registados. Para além disso Peniche é muito bem representado havendo algumas das suas equipas com muitos titulos ganhos (campeonatos nacionais e taças de portugal). Pode-se mesmo afirmar que Peniche tem o maior número de titulos a nível nacional.

Força Peniche!!!

Metade de Uma Prenda

Ficamos a saber que vamos todos ser descontados em metade do valor remanescente acima do salário nacional. Este rendimento que auferimos pelo nosso trabalho no dia a dia, que muitos de nós o fazem com sacrificio, levantando-se a meio da noite, a aguentar frios e calores, ventos e marés. Muitas das vezes não sentimos as mãos, algumas os pés, suamos e trememos, mas quase todos temos que contribuir.

Até aqui tudo bem. O que não está bem, são as pessoas que irão sofrer este corte e não têm culpa nenhuma sobre a situação que ocorreu no estado português. Não me refiro aos governantes, que têm a sua cota de responsabilidade, refiro-me sim à maioria de portugueses que elegeram os dois partidos que governaram Portugal desde o 25 de Abril. Esses sim os verdadeiros culpados...

Este ano vou dar à minha descendência metade de uma prenda, pois retirando o grande ordenado minimo, não vai dar para mais, e quando o meu filho me perguntar o porquê, vou transmitir-lhe para agradecer muito aos inumeros senhores que andam com as bandeiras, autocolantes, sacos, etc, dos partidos acima identificados.

Bola Nivea - Molhe Leste - Peniche

A velha bola nivea na praia preferida dos penicheiros de outros tempos.

Partir uma garrafa no casco do navio

Bota-a-baixo

Desde tempos imemoriais quando se lançava ao mar um navio era sacrificada uma vida. Hoje esse cerimonial é simbolizado pela quebra de uma garrafa intacta no casco da embarcação.

Mas não era apenas no mar que este ritual se realizava, o espantalho dos agricultores está como a garrafa nas embarcações novas. Sempre que se dava inicio a uma nova seara era sacrificada uma vida humana. O cerimonial do lançamento da primeira pedra tem o mesmo simbolismo.

Felizmente o hábito dos sacrificios humanos acabou, mas os simbolismos das cerimónias até hoje se mantêm...

Naufragio da Traineira "Graça de Deus"

(Fotografia sem correspondência com o texto)

Registada em 1947 na Capitania do Porto de Peniche pela Sociedade de Pesca Graça de Deus, Lda., que a mandou construir a António Gomes Martins, Filhos, Lda., com estaleiro em Vila do Conde, esta embarcação com 15 metros de comprimento custou cerca de 300 mil escudos.

Em 1951 foi alterada ficando com um comprimento de 13 metros. Dedicava-se à pesca com arte de cerco e no dia 14.09.1955 perdeu-se na Barra de Aveiro.  

Tartarugas em Peniche

Todos os dias aparecem na nossa costa, muitas vezes já sem vida. Poucos de nós dá por elas, mas a mortalidade destes seres vivos é registado pela Polícia Marítima e depois enviado para as entidades competentes, com o registo dos tamanhos e fotos.

Este exemplar foi apanhado, este mês, por um arrastão. Como se encontrava em estado vivo foi devolvida ao seu meio ambiente. A mesma sorte não têm milhares delas, que ficam envolvidas por redes de emalhar e muitas vezes apanhadas em aparelhos de anzol. Felizemente em Peniche, os pescadores não têm o habito de usarem tartaruga nos seus petiscos, mas no Algarve chamam-lhes um pitéu.

Mas existe mais um grande problema para as tartarugas, e esse podia ser evitado por todos nós. É o caso dos sacos de plástico, principalmente os transparentes, pois as tartarugas confundem-nos com alimento. Assim sempre que pensar largar um saco de plástico no mar pense duas vezes.

Edital de Praia (1941)

Edital de Praia de 1941, com as roupas da moda para uso balnear.

Aconteceu em Peniche (1968)

Em 09 de Junho de 1968 este paquete fez uma viagem, em jeito de despedida, às lindissimas águas das Berlengas proveniente de Lisboa. Chamava-se "LIMA", nome que recebeu após as autoridades portuguesas o terem apresado em 1916, à Alemanha devido ao conflito armado que surgira naqueles tempos.

Percebe da Berlenga (Pollicipes pollicipes)

A apanha de percebe (Pollicipes pollicipes) nas Berlengas é proibida. A alta fiscalização efectuada pelas autoridades consegue impedir a impediosa delapidação deste petisco. A juntar às autoridades uma comunidade de apanhadores profissionais que fortemente defende esta riqueza natural. Apenas um pequeno grupo de profissionais é todos os anos autorizado a efectuar a captura, às terças, quartas e quintas-feiras desde que não seja feriado. Durante os meses de Agosto e Setembro é completamente proibida a apanha mesmo pelos profissionais autorizados.

A apanha do percebe quando efectuada por outras gentes é fácil de detectar devido ao tipo de rocha existente na Berlenga completamente diferente da existente em toda a costa portuguesa. Em caso de captura sem autorização, todos os equipamentos e embarcações utilizadas na prática da infracção podem ser apreendidas, podendo reverter a favor do estado. A juntar a esta perca uma coima que pode ser bastante elevada.

Winston nas Berlengas

Em 1982 e para delirio de muitos, esta marca de tabaco encheu os bolsos e malotes de maços de quase todos os berlengueiros. Foi fumar e fumar até mais não. Segundo consta houve quem tivesse guardado maços e maços nos lugares mais recondidos da Berlenga... para se abastecer quando necessitasse...

Bananas na Berlenga

Segundo consta, a Berlenga sofreu uma evasão de bananas no ano de 1968. Possivelmente a carga de um navio que por ali passou... 



Traineira Berlenga

Registada em 04 de Agosto de 1916 na então Delegação Marítima de Peniche (ainda não era Capitania), após João Fialho, ter mandado construir a Carlos da Costa, uma embarcação em madeira, com 13 m de comprimento, 2,85 m de boca, 1,1 m de pontal e 10,22 TAB, para a pesca do cerco, a vela e remos, tendo denominada a mesma de "BERLENGA", pela qual pagou 400 Escudos.

A última noticia da "Berlenga" refere que a mesma desapareceu no mar, quando ia a reboque do vapor "ALGARVE 6º, em viagem para Portimão.



Eleições em Peniche

As eleições em Peniche. Até agora ainda não compreendi como é que cerca de 8.000 penicheiros ainda continuam de olhos fechados. Mas estes não são os piores, os cerca de 12.000 que ficaram em casa são bem piores que eles...

Aconteceu em Peniche (1961)

(Fotos de António Pereira Coutinho)



A Força Aérea em Peniche.

Este avião caiu no verão de 1961 na Praia do Molhe Leste.

Lembranças para relembrar...