Baleal em 1919.

Vista de norte do Baleal, corria o ano de 1919.

Posto de Desinfecção.

(Porto de Lisboa - Grupo de passageiros em isolamento)

Ao nosso porto chegam mensalmente algumas embarcações que são alvo de "visita de entrada" pelas autoridades marítimas. Esta visita além de outros pormenores tem o objectivo de avaliar as condições de saúde dos tripulantes. Caso seja detectado algo "menos normal" as autoridades promovem o encontro com as autoridades médicas.

O perigo de uma embarcação trazer algo menos salubre sempre foi um problema, assim a necessidade de algo que podesse permitir o controlo de passageiros/tripulantes doentes. A foto relembra os locais de quarentena em que eram colocados até o aval positivo das autoridades.

Pesca da Lagosta



Corria o ano de 1912 e Peniche era considerada a Capital da Lagosta Portuguesa. Actividade exercida por familias inteiras, utilizava artes caladas e covos com embarcações de três/quatro homens. Nessa altura embarcações de Espanha e França vinham a Peniche comprar este manjar pelo qual pagavam muito bem. Cerca de 300 a 500 réis recebiam os exportadores por cada unidade (D.Lourenço Zaragoza e Joaquim Petinga). Mas a apanha da lagosta começou a rarear conforme é notório nos números seguintes: 1910 - 70.140 unidades; 1911 - 33.932 unidades; 1912 - 13.326 unidades.

Por essas alturas começaram a aparecer embarcações espanholas e francesas que com as suas artes começaram a fazer concorrência aos penicheiros que se referiam a eles como "os piratas, os larápios".

Hoje nem vê-las, pelo menos na Docapesca elas não aparecem...

Não à nada como o primeiro.

Como primeiro contacto com este blog, quero deixar a mensagem que qualquer assunto que mereça ser discutido ou que por alguma razão não seja o mais correcto, deixar a minha disponibilidade para alterar caso se verifique alguma incoerência com a informação prestada.