Naufrago a bordo de embarcação de pesca de Peniche.

 

Chegou ontem ao principio da noite a embarcação de pesca "Jamaica". Tudo seria normal se o "Jamaica" não transportasse a bordo um naufrago da Regata Mini Transat 2013. No dia 14 para 15 após pedido de socorro, o Centro de Operações Marítimas fez deslocar para o local a embarcação de Peniche que o recolheu a muito custo devido ao estado do mar. Aquando do salvamento encontrava-se também no local um cargueiro que não conseguiu o resgate do tripulante francês de 29 anos.

 

No dia do naufrágio o veleiro encontrava-se a 130 milhas da costa de Portugal. Este participante pertencia à mesma regata do veleiro que no dia 14 foi resgatado pelas autoridades marítimas de Peniche e que acabou por desistir da prova.

 

 

Peniche em 1853.

 

Descrição de Peniche em dicionário universal ilustrado espanhol de 1853.

 

"Cidade fortificada de Portugal (Estremadura), a 12 léguas e meia a noroeste de Lisboa, na costa meridional a que dá o seu nome, com 2.600 habitantes. É um porto pouco seguro. Os ingleses tomaram em 1589."

Proeza de um espadarte.

(Sem correpondência com o texto)

 

Em Dezembro de 1851 o brigue português "Maria" entrava arribado devido a água aberta. Quando se encontrava um pouco a sul do equador sem causa aparente começou a embarcar água,

remediou-se o mal pelo interior conseguindo navegar até Lisboa sem mais nada a registar. Após a descarga do navio conseguiram verificar que abaixo da linha de água se encontrava espetado um maxilar superior de um espadarte.

 

O inesperado visitante vinha com tanta velocidade que conseguiu furar o casco de um navio em madeira, designadamente as tábuas do costado e uma caverna deixando cerca de meio metro da sua maxila.



Capitania de Aveiro.

 

Capitania de Aveiro no ano de 1915.

Mais um naufrágio no Baleal.

 

No dia oito deste mês ocorreu mais uma tragédia no Baleal.

A embarcação de pesca local "Linda Ilha" volta-se no mar a 50 metros do ilhéu de fora e a ilha das pombas. Os 4 homens são atirados ao mar. Um deles consegue subir à ilha das pombas e os restantes são salvos por uma outra lancha do baleal que entretanto tinha sido alertada por um pescador lúdico.

Autoridades Marítimas e Bombeiros ocorrem ao local mas um homem acaba por falecer na praia com paragem cardio-respiratória após um longo período de assistência sem que o mesmo reanimasse.

 

A vida no mar é difícil, mas por vezes os pescadores arriscam para poderem ter um pouco mais de proveito. Infelizmente estas situações ocorrem pois o mar não perdoa.

 

Mas... no baleal admira-me que não existam mais situações semelhantes. Para não falar do local onde as embarcações são encalhadas como das artes colocadas mesmo junto à ilha, actividade esta ilegal, que obriga muitas vezes a levanta-las mesmo na rebentação.

 

E os coletes...

Socorro no mar.

 

Se por acaso este tópico ajudar nem que seja uma pessoa já fico realizado.

 

Também em caso de necessidade ou similar, na nossa área, pode também utilizar o número de telefone da Polícia Marítima - 918 498 039.

Peniche e os cometas.

 

 

Corria o ano de 1621 e D. Joana de Castro com 22 anos de idade estava na sua janela quando se debruçou para ver um cometa que passava pelos céus de Peniche. Caíu de uma altura de 10,5 metros não sofrendo qualquer contusão. O milagre foi atribuído a uma relíquia que trazia no pescoço.

 

D. Joana era filha de D. João Gonçalves de Ataíde, 4.º Conde da Atouguia, dono e senhor das Berlengas e Baleal e neta de D. Luis de Ataíde, 10.º vice-rei da Índia.