Acabou mais um Rip
Curl em Peniche. Fomos visitados por inúmeros portugueses e estrangeiros e
vistos por milhões em todo o mundo, podemos juntar todas as promoções,
publicidades, programas na televisão nacional, triatlos, corridas das fogueiras
e afins e multiplicar por 10 e temos a certeza que a palavra Peniche nunca teve
tanta repercussão como tem tido sempre que o campeonato se realiza na nossa
cidade.
Os “Velhos do Restelo”
e políticos de ocasião criticam tudo e todos devido aos gastos envolvidos neste
evento que segundo dizem não traz nada à nossa cidade. Espero com estas
palavras poder tentar mudar a opinião. Não podemos ver o campeonato do mundo
apenas como um evento do dia X ao dia Y. Certamente o retorno comercial não é
equilibrado, mas o retorno a nível anual é muito maior e continuará a subir.
Basta ver as nossas praias, não existe um dia que não esteja repleta de
praticantes, seja inverno seja verão, as escolas de surf multiplicam-se como
cogumelos, com as escolas as obras necessárias, a alimentação, a ocupação dos
espaços, animação noturna, etc. Façam as contas dos empregos diretos e
indiretos que este desporto está a criar ao contrário de outros desportos em
que se investiu ano após ano e nada, existem escolas de triatlo? Maratona? De futebol
vêm para cá jogar e ocupar hotéis e Chambres? Ou alguma atividade que a câmara
tenha apoiado e fixado na nossa cidade? Nada…
Existem muitos
praticantes que não interessam a ninguém, mas também existem os mais abonados,
a palavra Peniche anda na boca do mundo, quase todos os surfistas atualmente
querem vir cá experimentar as nossas ondas, Peniche passou a ser a capital
europeia do surf e uma das “Mecas” do Surf. Agora é desenvolver com ideias que
possam ainda mais alicerçar este ideal e Peniche passar a ser uma cidade do
surf, tal como Jeffreys Bay, Waikiki, Tamarindo, Buzius, Huntington,…
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