terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Semirrigido à Deriva.

 
A embarcação de pesca "Sonho de Infância", com tripulação de Peniche, navegava a sul do Cabo de São Vicente quando se deparou com um semirrigido à deriva em alto mar. Acabou por o rebocar para o porto de Peniche sendo entregue à Polícia Marítima. O semirrigido tem cerca de 10 metros e dois motores de 250 hp´s Suzuki.
 
Estas embarcações costumam ser utilizadas para transporte de estupefacientes com proveniência no norte de África e desembarque na costa mediterrânica e por vezes na nossa costa sul.
 
Mas não pensem que os traficantes estão muito preocupados, compram mais uns tantos. Afinal de contas de onde vem o dinheiro? Vem da Europa. Pois cada vez que um cidadão "cool" europeu fuma a sua droguinha para curtir, escraviza uns tantos nos países produtores e coloca em risco os polícias da própria Europa.
 
Enquanto para uns é "Drogas Sexo e Rock and Roll", para outros é "Escravidão, Prisão e Morte"!!!


3 comentários:

Manuel Leonardo disse...

Foi rebocado e entregue a' Policia Maritima de Peniche .....
A' cerca de cinquenta anos se qualquer embacacao fosse encontrada a' deriva e sem ninguem a bordo a entidade ,embarcacao que a encontrava icava uma bandeira , neste caso portuguesa , tomava " posse"assim da embarcacao rebocava para terra ficando com direitos no caso de venda dessa embarcacao .Estes pescadores ainda estao com esses direitos actualmente ou existe nova lei que lhes retire esses direitos ?.
Dizia-se , se qualquer embarcacao tinha um corpo ainda dentro do navio esse corpo mantinha a posse e devidamente o pais de sua origem.

Dizia-se que muitos atiravam o cadaver ao mar e assim asseguravam a posse da embarcacao .. quem me sabera' responder ? . Quer queiramos quer nao seria um tema a esclarecer .....
Festas Felizes
Manuel Joaquim Leonardo
Peniche Vancouver Canada fielamigodepeniche.blogspot.com

Anónimo disse...

Sim, isso mantém-se. Quem encontrar embarcação à deriva tem direito a ficar com ela.

Anónimo disse...

Salvo o erro, a embarcação é entregue à Alfandega que promove a sua venda em hasta pública sendo o valor de 10% entregue ao achador. Mas caso o estado português esteja interessado no bem em causa o achador não tem direito a coisa alguma. Nunca se esqueçam que o estado para todos os efeitos somos todos nós.

Essa lei antiga no qual o achador ficava com a embarcação promoveu muitos crimes horripilantes, pois bastava matar uma tripulação e ganhava-se um euromilhões. A pirataria e morte voltavam de certeza a estes mares pois mata-se por muito menos.