sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Palmeiras.


Não podia deixar passar esta infelicidade sem me referir à perca de identidade que Peniche tem vindo a sofrer. As nossas palmeiras estão a ser alvo de corte devido a um animalinho que consegue ser um David e derruba um Golias.

Normalmente o ser humano tem como reacção arranjar um culpado mas todo o país tem sofrido deste mal.


Assim basta ponderar sobre o assunto e medir os prós e contras, chegando à conclusão que o abate é o mais certo a fazer substituindo as mesmas por árvores que façam parte da nossa flora. Julgo que o valor necessário para manter as palmeiras, pois teria que ser um valor anual a juntar às caóticas finanças da câmara, não se justificam, tendo nós que escolher o que mais falta nos faz.

Embora seja a minha opinião pessoal não me esqueço da felicidade que estás árvores me proporcionaram com a utilização dos seus frutos. As bolotas serviam de munições para as nossas armas (tubos brancos para fios de electricidade), muitas delas com miras e nas mais diversas cores. Felizes tempos em que estes gigantes estavam sempre presentes. 

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